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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Feliz Ano-Novo!!!!

Estou fazendo já as minhas resoluções de ano-novo. Antes eu tinha o maior gosto em elaborar meu "cronograma" anual. Ultimamente tenho sido ranzinza. Não estou muito animada e a tarefa está ficando cada vez mais cansativa.
O ano-novo traz aquela sensação obrigatória de "tudo novo de novo". Meu ano-novo nunca cai no dia 01 de janeiro. Tento sincronizar, mas não consigo. É muita muvuca para pensar em ser melhor.
Pensei em coisas básicas e menos dependente de questões financeiras. Claro que penso em casa, carro, filhos, casamento...Necessariamente com alguma ordem (sou um pouco careta...), mas não gostaria de me prender a grandes fatos e feitos. Queria voltar a cantar, por exemplo. Queria ler e dormir muuuuito mais. Coisas assim.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O início da mudança

Nunca sei quando é o dia em que definitivamente vou parar de ser boba.
Sempre digo que vou mudar, fazer isso ou aquilo, ser mais assim ou assado e no dia seguinte tenho mesmo o padrão de comportamento. Sinto vontade de virar a mesa em situações que são extremas para mim, mas...Enfim.

Sempre tentamos justificar as nossas atitudes. Talvez só para ficar em paz com nós mesmos. Dormir convencidos. Achamos tantas afinidades nas nossas contradições que fica difícil nos convencermos de que podemos ter exagerado um pouquinho. Ou não.

As pessoas também não entendem quando estamos diferente do habitual. Parecem cobrar explicações. Afinal, porque logo você, tão legal, se comportando assim , dessa maneira? Podem dizer...

Não. Hoje eu não tive um dia de fúria.
Hoje eu vi algumas pessoas e algumas situações de maneira diferente e me surpreendeu a tranquilidade com que fui passando o meu dia. O mais interessante é que não me importei com os sentimentos delas em relação a isso. Será que é assim que as mudanças definitivas acontecem?

Natta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Viva São João!

Agora pouco estava assistindo um documentário sobre o forró nordestino. Adorei.
Exceto meu irmão e eu, minha família é nordestina. A nossa história em São Paulo começou em 1978, por aí. Normal, né? Quaaantas famílias nordestinas não chegaram aqui por essas bandas nessa década?
Não sou festeira, "forrozeira". O que gosto, realmente, é das festas de São João, os trajes, a origem, as letras. Principalmente as letras.
Notem a beleza de:
"Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo

Foi numa noite, igual a esta

Que tu me deste o teu coração

O céu estava, assim em festa

Pois era noite de São João

Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro

O teu olhar, que incendiou

Meu coração".

É umas das cançoes mais belas de Luiz Gonzaga. O lirismo nordestino mostrado em sua mais alta qualidade. Agradável de ler e de ouvir.

Natta.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ao diálogo ou à guerra

Lula dá o que falar. Há tempos nosso atual presidente está em evidência. O encontro de hoje com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, é apenas mais uma das aventuras da diplomacia brasileira.
A comunidade internacional parece que não está gostando muito da visita do novo "cumpadre" do Brasil. Pudera! O currículo do iraniano não é simpático.
Acontece que a postura dos críticos é muito cômoda também. Dizem que o Brasil pode dar a impressão de concordar com as idéias do presidente do Irã, o desgaste da imagem pode ser muito grande em relação aos acordos comerciais entre os países e que, por isso, não valeria a pena o esforço, enfim, essas coisas.
Tudo isso leva a pensar o seguinte: como é que se constrói um bom relacionamento entre nações, então? Será que o isolamento de determinados países não traz justamente o que temos tanto medo: terrorismo, fundamentalismos, guerras...? Sei que são questionamentos bem generalizados diante de uma situação cheia de detalhes histórico-econômicos complexos, mas seria bom prestarmos bastante atenção nesse "jeito estranho" de lidar com o Irã que o Brasil tem. Vamos ver no que vai dar...

Natta.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Suco de buriti

Minha mãe está em casa. Ah, mãe em casa!...
Tudo muda.Tudo para melhor.
Parece que mãe é ponto de equilíbrio.
Parece que mãe dá um norte.
Hoje nem fui para o curso de inglês. Tava uma chuuuuva! Aí deu vontade de ir para casa.
Vontade de voltar para casa!!! Há quanto tempo, hein?
Quando cheguei tinha suco de buriti.
Muito bom.

Natta.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Escrever um blog é...

Escrever é um negócio viciante. Não queria escrever um blog. Coisas pessoais não devem ser também virtuais. Estou aprendendo na pouca prática com este blog que não é bem assim. Claro que na net temos que ficar muito atentos. Com tudo.

Não tenho foco, estou meio que à esmo, navegando bem displicentemente (uau, que palavra difícil!), não sei se me leem...Enfim, não sei, simplesmente, como é fazer um blog interessante. E quem liga? Escrever é muito bom. Vale a postagem.

Natta.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Caçulinha

Tenho uma família grande. Não. Você não está entendendo...É grande mesmo, do tipo, mais de 10 irmãos, sabe? E sou a caçula. Muitos irmãos e muitas irmãs. Isso é bom sob muitos pontos de vista. O contrário também é verdadeiro.


Recentemente, meus pais se aposentaram e saíram de casa. Sim. Eles saíram de casa. Não houve brigas, apenas uma ordem natural das coisas, já era hora deles terem a independência, se virarem sem ter os filhos por perto, sabe?...


Estão se adaptando muito bem por sinal. A questão é que não esperávamos a mudança radical em nossas vidas de filhos. Estou falando de adultos e, com isso, concluo que: Não importa a idade, sexo, situação social, quando estamos sem os pais temos que crescer. E muito!


Discutimos coisas até então ignoradas, a principal delas relacionada às contas. Muitas contas. Como não sabíamos delas antes? IPTU, água, luz, telefone, Internet, prestações, ração da Shitara e da Nikki, diarista (cortamos do orçamento. Minha irmã, inclusive, desenvolveu um talento incrível para passar roupas...), comida...aff!


Claro que nem todos os meus irmãos moram comigo. Os casados já passaram por isso, só que com seus respectivos parceiros e nós não podemos pedir divórcio.


Mas tuuudo bem. O duro é concluir que nunca fui independente como pensava que fosse. Agora estou sendo e é difícil, meio chatinho até. Gostoso era ser a caçulinha do pai...




Natta.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Blecaute

Todas as vezes que acaba a energia lembro-me que preciso de velas e um telefone com fio!
Ontem à noite meu celular também acabou. Literalmente. Não funciona mais.
Sem energia. Sem telefone fixo. Sem celular. Só o silêncio.
Que estranho.
Moro num bairro pequeno, então ficou aquele breu. Deu medo. Depois comecei a gostar. Depois deu vontade de dormir mais cedo. Antes, pensei em ligar para a Eletropaulo, mas lembrei que estava sem fones.
Somente hoje de manhã soube do blecaute em muitos estados. O caso foi federal. Nós, vivendo nossas vidinhas mais ou menos, tão interconectados, antenados...De repente: um possível vendaval vem para dar uma mudada na rotina. E os que estavam em elevadores? Metrô (ataque terrorista?)? Sala de parto? No restaurante com a Madonna?
Isso é para eu aprender a não depender tanto de telefone sem fio e também repor o estoque de velas. Quanto ao meu celular: já era hora de comprar outro e, por via das dúvidas, um bloquinho para anotar telefones...

Natta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A loira da Uniban - parte ll

Quando tudo já parecia bastante absurdo, eis que temos mais uma prova de incompetência, dessa vez, registrada, avaliada, rotulada, para quem quiser ler: a garota rosa-choque, humilhada pelos "alunos" no dia 22 de outubro, foi expulsa da Uniban de São Bernardo do Campo. Segundo a "universidade", ela não foi expulsa por causa da roupa e, sim, das atitudes.
Se eu fosse aluna dessa faculdade, trancaria o quanto antes a minha matrícula e buscaria um local onde realmente há ensino, não só em sala de aula, mas em todo o ambiente acadêmico. Em suma, salvaria o meu currículo.
Não é universidade um lugar onde a vítima torna-se ré. Onde sua reitoria não busca, através desse fato, debater a questão com seus alunos e, assim, dar um bom exemplo, apesar de tudo o que ocorreu.

Natta.